Ocupação do Ministério do Trabalho, pelo veto do reajuste salarial parlamentar e por um aumento justo do salário mínimo!

Saudações Camaradas!

   No dia Primeiro de Fevereiro houve novas manifestações contra o aumento salarial parlamentar. Partimos da Rodoviária do Plano Piloto ás 9 h da manhã em passeata até o Congresso Nacional, em protesto a tragicomédia encenada pelos Governantes do nosso país. O que se via ali no dia da Posse dos Deputados e Senadores era o reflexo da contradição de classes gritante no Brasil. De um lado famílias confortáveis em automóveis conversíveis chegavam para a cerimônia, do outro, o grito de uma maioria de cidadãos desprivilegiados.

   Partimos do Congresso em direção ao Ministério do Trabalho e o ocupamos por volta das 14:00 h. Foi entregue uma carta de Reivindicações ao Ministro Lupi, onde cerca de 90 trabalhadores e estudantes exigiam:

. A revogação imediata da medida que concede o aumento salarial aos congressistas e membros do executivo;

. Aumento real do salário mínimo, o DIEESE aponta um mínimo de 2.230 para suprir as necessidades mais básicas da população;

. Investimento imediato na Educação;

  

   A paz e a Unidade prevaleceram neste Ato desafiador. Estudantes e ex-estudantes do CG marcaram presença, o Grêmio CEM 01 apóia a luta dos trabalhadores. A luta não cessa até a vitória.

Reunião com a Secretaria de Educação

Tivemos uma reunião no dia 31 de Janeiro por volta das 17 horas com a assessoria do Gabinete da atual Secretária de Educação Regina Vinhaes. O Grêmio CEM 01, representantes da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), o Grêmio CEM 02 e oposição do Grêmio CEM 03 exigiam o encaminhamento de reivindicação da cobertura das quadras de esporte das escolas públicas, compromisso assumido pelo Governador Agnelo durante sua campanha.
    A Secretaria afirmou que tem se reunido com a Secretaria de Obras e que o Governo está trabalhando para cobrir as quadras de todas as escolas públicas do Distrito Federal. Mas não divulgaram data do início das obras.
    Também foi cobrado que se garantisse eleições democráticas para Diretores em todas as escolas públicas e a reconstrução do muro do CG que foi ao chão desde o início do ano Letivo passado e, apesar da solicitação de reconstrução do muro por parte de toda a comunidade escolar nenhuma providencia até agora foi tomada. 
    Na segunda semana de fevereiro seremos recebidos pela própria Secretária de Educação para saber o prazo da execução das obras.